tag:blogger.com,1999:blog-25139132645894489652024-02-06T18:19:19.301-08:00Estudando no JardimUnknownnoreply@blogger.comBlogger264125tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-62949822753363558262018-04-08T16:42:00.000-07:002018-04-08T16:42:19.448-07:00Causas anteriores das aflições II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9xoUKvIlQuNA9XhlU9o3vF9fIKRyf7VXmohJvhwlz8ChBCIfgnLx7LCFHVP3ZCHjTLZq9tIZIpmqvQaEETsXXBpwPSQshn6FvIDqARuguMoseuc2u5Vi0iehh-l3NoTPDy_IldDvVj7M/s1600/aflitos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="285" data-original-width="306" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9xoUKvIlQuNA9XhlU9o3vF9fIKRyf7VXmohJvhwlz8ChBCIfgnLx7LCFHVP3ZCHjTLZq9tIZIpmqvQaEETsXXBpwPSQshn6FvIDqARuguMoseuc2u5Vi0iehh-l3NoTPDy_IldDvVj7M/s200/aflitos.jpg" width="200" /></a></div>
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Os sofrimentos devidos a causas anteriores à existência presente, como os que se originam de culpas atuais, são muitas vezes a conseqüência da falta cometida, isto é, o homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que fez sofrer aos outros. Se foi duro e desumano, poderá ser a seu turno tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em humilhante condição; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer pelo procedimento de seus filhos, etc.</div>
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Assim se explicam pela pluralidade das existências e pela destinação da Terra, como mundo expiatório, as anomalias que apresenta a distribuição da ventura e da desventura entre os bons e os maus neste planeta. Semelhante anomalia, contudo, só existe na aparência, porque considerada tão-só do ponto de vista da vida presente. Aquele que se elevar, pelo pensamento, de maneira a apreender toda uma série de existências, verá que a cada um é atribuída a parte que lhe compete, sem prejuízo da que lhe tocará no mundo dos Espíritos, e verá que a justiça de Deus nunca se interrompe.</div>
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Jamais deve o homem olvidar que se acha num mundo inferior, ao qual somente as suas imperfeições o conservam preso. A cada vicissitude, cumpre-lhe lembrar-se de que, se pertencesse a um mundo mais adiantado, isso não se daria e que só de si depende não voltar a este, trabalhando por se melhorar.</div>
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As tribulações podem ser impostas a Espíritos endurecidos, ou extremamente ignorantes, para levá-los a fazer uma escolha com conhecimento de causa. Os Espíritos penitentes, porém, desejosos de reparar o mal que hajam feito e de proceder melhor, esses as escolhem livremente. Tal o caso de um que, havendo desempenhado mal sua tarefa, pede lha deixem recomeçar, para não perder o fruto de seu trabalho. As tribulações, portanto, são, ao mesmo tempo, expiações do passado, que recebe nelas o merecido castigo, e provas com relação ao futuro, que elas preparam. Rendamos graças a Deus, que, em sua bondade, faculta ao homem reparar seus erros e não o condena irrevogavelmente por uma primeira falta.</div>
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<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 7 e 8.)</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-50510884976231704162018-04-01T16:51:00.002-07:002018-04-01T16:51:11.038-07:00A Candeia Debaixo Do Alqueire – Porque Fala Jesus Por Parábolas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpasljIJFsDjgEgu2g0v6zE1nmgkYktXx_946xrqTl6AIUJrygJ0LBvtWv1TexXWEuyGt8YMyuqhSPxiU0fDSkCephY8luXKoPqopTLXrmDUMEnprn6AItDhz8CurOueomriSEAbU80oE/s1600/%25C2%25B4jesus-pregando.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpasljIJFsDjgEgu2g0v6zE1nmgkYktXx_946xrqTl6AIUJrygJ0LBvtWv1TexXWEuyGt8YMyuqhSPxiU0fDSkCephY8luXKoPqopTLXrmDUMEnprn6AItDhz8CurOueomriSEAbU80oE/s200/%25C2%25B4jesus-pregando.jpg" width="200" /></a></div>
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1 – Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos os que estão na casa. (Mateus, V: 15).</div>
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<br /></div>
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2 – Ninguém, pois, acende uma luzerna e a cobre com alguma vasilha, ou a põe debaixo da cama; põe-na, sim, sobre um candeeiro, para que vejam a luz os que entram. Porque não há coisa encoberta, que não haja de ser manifestada; nem escondida, que não haja de saber-se e fazer-se pública. (Lucas, VIII: 16-17).</div>
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3 – E chegando-se a ele os discípulos lhe disseram: Por que razão lhes falas tu por parábola? Ele, respondendo, lhes disse: Porque a vós outro vos é dado saber os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não lhes é concedido. Porque ao que tem, se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso é que eu lhes falo em parábolas; porque eles vendo, não vêem, e ouvindo não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Vós ouvireis com os ouvidos, e não escutareis; e olhareis com os olhos, e não vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se fizeram tardos, e eles fecharam os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam no coração, e se convertam, e eu os sare. (Mateus, XIII: 10-15)</div>
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4 – Causa estranheza ouvir Jesus dizer que não se deve por a luz debaixo do alqueire, ao mesmo tempo em que esconde a toda hora o sentido das suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender. Ele se explica, entretanto, dizendo aos apóstolos: Eu lhes falo em parábolas, porque eles não estão em condições de compreender certas coisas; eles vêem, olham, ouvem e não compreendem; assim, dizer-lhes tudo, ao menos agora seria inútil; mas a vós o digo, porque já vos é dado compreender esses mistérios. Ele procedia, portanto, para com o povo, como se faz com as crianças, cujas idéias ainda não se encontram desenvolvidas. Dessa maneira, indica-nos o verdadeiro sentido da máxima: “Não se deve por a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entram possam vê-la”. Ela não diz que tenhamos de revelar inconsideravelmente todas as coisas, pois, todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência de quem o recebe, e porque há pessoas que uma luz muito viva pode ofuscar sem esclarecer.</div>
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Acontece com os homens, em geral, o mesmo que com os indivíduos. As gerações passam também pela infância, pela juventude e pela madureza. Cada coisa deve vir a seu tempo, pois a sementeira lançada a terra, fora de tempo, não produz. Mas aquilo que a prudência manda calar momentaneamente, cedo ou tarde deve ser descoberto, porque chegando a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; a obscuridade lhes pesa. Como Deus lhes deu a inteligência para compreenderem e se guiarem, entre as coisas da Terra e do céu, eles querem racionalizar a sua fé. É então que não se deve por a candeia debaixo do alqueire, pois sem a luz da razão, a fé se enfraquece. (Ver cap. XIX, nº 7).</div>
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<br /></div>
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5 – Se a Providência, portanto, na sua prudente sabedoria, não revela a verdade senão gradualmente,é que a vai sempre desvelando, à medida que a Humanidade amadurece para recebê-la. Ela mantém a luz em reserva, e não debaixo do alqueire. Mas os homens que a possuem, em geral, só a ocultam do vulgo com a intenção de dominá-lo. São esses os que põem verdadeiramente a luz debaixo do alqueire. É assim que todas as religiões sempre tiveram os seus mistérios, cujo exame proíbem. Mas enquanto essas religiões se atrasavam, a ciência e a inteligência avançaram e romperam o véu misterioso. O povo que se tornou adulto pode assim penetrar o fundo das coisas, e então rejeitou na sua fé o que se mostrava contrário à observação. </div>
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Não podem substituir mistérios absolutos nesse terreno, e Jesus está com a razão quando afirma que não há nada secreto que não deva ser conhecido. Tudo o que está oculto será descoberto um dia, e o que o homem ainda não pode compreender sobre a Terra, lhe será progressivamente revelado nos mundos mais adiantados, na proporção em que ele se purificar. Aqui na Terra, ainda se perde no nevoeiro.</div>
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6 – Pergunta-se que proveito o povo poderia tirar dessa infinidade de parábolas,cujo sentido estava oculto para ele. Deve notar-se que Jesus só se exprimiu em parábolas sobre as questões, de alguma maneira abstrata, da sua doutrina. Mas, tendo feito da caridade e da humildade a condição expressa da salvação, tudo o que disse a esse respeito é perfeitamente claro, explícito e sem nenhuma ambigüidade. Assim, devia ser, porque se tratava de regra de conduta, regra que todos deviam compreender, para poderem observar. Era isso o essencial para a multidão ignorante, à qual se limitava a dizer: Eis o que é necessário para se ganhar o Reino dos Céus. Sobre outras questões, só desenvolvia os seus pensamentos para os discípulos. Estando eles mais adiantado, moral e intelectualmente, Jesus podia iniciá-los nos princípios mais abstratos. Foi por isso que disse: Ao que já tem, ainda mais se dará, e terá em abundância. (Ver cap. XVIII, nº 15).</div>
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Não obstante, mesmo com os apóstolos, tratou de modo vago sobre muitos pontos, cuja inteligência completa estava reservada aos tempos futuros. Foram esses os pontos que deram lugar a diversas interpretações, até que a Ciência, de um lado, e o Espiritismo, de outro, vieram revelar as novas leis da natureza, que tornaram compreensível o seu verdadeiro sentido.</div>
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7 – O Espiritismo vem atualmente lançar a sua luz sobre uma porção de pontos obscuros, mas não o faz inconsideravelmente. Os Espíritos procedem, nas suas instruções, com admirável prudência. É sucessiva e gradualmente que eles têm abordado as diversas partes já conhecidas da doutrina, e é assim que as demais partes serão reveladas no futuro, à medida que chegue o momento de fazê-las sair da obscuridade. Se a houvessem apresentado completa desde o início, ela não teria sido acessível senão a um pequeno número e teria mesmo assustado aqueles que não se achavam preparados, o que seria prejudicial à sua propagação. Se os Espíritos, portanto, ainda não dizem tudo ostensivamente, não é porque a doutrina possua mistérios reservados aos privilegiados, nem que eles ponham a candeia debaixo do alqueire, mas por que cada coisa deve vir no tempo oportuno. Eles dão a cada idéia o tempo de amadurecer e se propagar, antes de apresentarem outra, e aos acontecimentos,o tempo de lhes preparar a aceitação.</div>
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<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-59585621239036117152018-02-18T15:39:00.005-08:002018-02-18T15:39:37.062-08:00Instruções dos Espíritos<br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifLaGdCLkavSD1y-ZUDB6eErJaJJR27D-1Wg690JlRAPk9q2c0y1bKLWM-rs_eorUktNnLthDWXNftlpFT77aOYekz02jV_sgRm1t4v6yQ_n8vfhgFpIrVQE6Fb1qk7jzatBZJwMRr1xg/s1600/repreender.jpg"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifLaGdCLkavSD1y-ZUDB6eErJaJJR27D-1Wg690JlRAPk9q2c0y1bKLWM-rs_eorUktNnLthDWXNftlpFT77aOYekz02jV_sgRm1t4v6yQ_n8vfhgFpIrVQE6Fb1qk7jzatBZJwMRr1xg/s320/repreender.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br /><b>Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?</b><br /><br /><div style="text-align: justify;">
Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos? — S. Luís. (Paris, 1860.)</div>
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<br /></div>
<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 20.)</i><br /> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-55845504451692554522018-02-11T15:39:00.003-08:002018-02-11T15:39:49.811-08:00Qualidades da prece<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjorYel-WkrDtQmEJ3OQryK7PCYU5W6gjswPqaukRmMFRpzPoRmqj0jcYoNHxNpi1dTOytp7HTuCsq8F8JgeQVMNgJyQW2GVrT5BS9j8VeeFNo_l8bdBe3962UCsRKK8OUrCCpcksFZV64/s1600/prece.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="195" data-original-width="260" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjorYel-WkrDtQmEJ3OQryK7PCYU5W6gjswPqaukRmMFRpzPoRmqj0jcYoNHxNpi1dTOytp7HTuCsq8F8JgeQVMNgJyQW2GVrT5BS9j8VeeFNo_l8bdBe3962UCsRKK8OUrCCpcksFZV64/s200/prece.jpg" width="200" /></a></div>
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Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. — Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. — Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.</div>
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Não cuideis de pedir muito nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais imaginam que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vos torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes necessidade, antes que lho peçais. (S. MATEUS, cap. VI, vv., 5 a 8.)</div>
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<br /></div>
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Quando vos aprestardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados. — Se não perdoardes, vosso Pai, que está nos céus, também não vos perdoará os pecados. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 25 e 26.)</div>
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<br /></div>
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Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. — O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.</div>
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<br /></div>
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O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador.</div>
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<br /></div>
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Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 9 a 14.)</div>
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<br /></div>
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Jesus definiu claramente as qualidades da prece. Quando orardes, diz ele, não vos ponhais em evidência; antes, orai em secreto. Não afeteis orar muito, pois não é pela multiplicidade das palavras que sereis escutados, mas pela sinceridade delas. Antes de orardes, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, visto que a prece não pode ser agradável a Deus, se não parte de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade.</div>
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<br /></div>
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Oral, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes aos outros, procurai o que há em vós de mau.</div>
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<br /></div>
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<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 1 a 4.)</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-7577186581042955882018-01-28T15:43:00.003-08:002018-01-28T15:43:44.594-08:00O de que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do bom samaritano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Ngzubhb8dOp6kuH5abzAAIBmRduEOnRtljxWUMkJfSnI3xJDGjbFsnkiQrpDe1CSTxm1VgNi2A6S1PuMFixoqajA3ZzNukiWWJdwXtfJX-O6SHC4psZgYvM3apQ7ulpvU38Rn1AZMxE/s1600/parabola-bom-samaritano-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="500" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Ngzubhb8dOp6kuH5abzAAIBmRduEOnRtljxWUMkJfSnI3xJDGjbFsnkiQrpDe1CSTxm1VgNi2A6S1PuMFixoqajA3ZzNukiWWJdwXtfJX-O6SHC4psZgYvM3apQ7ulpvU38Rn1AZMxE/s200/parabola-bom-samaritano-1.jpg" width="200" /></a></div>
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Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; — reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, — e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; — porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; — estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.</div>
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<br /></div>
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Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? — Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? — E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? — O Rei lhes responderá:</div>
<div>
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Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.</div>
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Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; — porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.</div>
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Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos? — Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas a vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo. E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 31 a 46.)</div>
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<br /></div>
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Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? — Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela? — Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. — Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e viverás. Mas, o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Jesus, tomando a palavra, lhe diz: Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. — Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. — Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. — Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. — Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. — No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões? — O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. — Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.</div>
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<br /></div>
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No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade que espera o mau.</div>
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<br /></div>
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Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão-somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, itens 1 a 3.)</div>
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<br /></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-79198539753237084922018-01-14T15:41:00.003-08:002018-01-14T15:41:33.569-08:00A desgraça real<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb3uZtCT2Nh711gIXUWPSb8C3Vo4K4sKGy61gJjt13OgdlMhwTjXrzo1EaQdki7yqFCg43Fs7xtSHjIrDq1c88Kss2pgj1B9il208AUbEXuhusTy7u3Kf8Uu9Ff2pFztu3uaUVK8qaMSU/s1600/desgra%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="450" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb3uZtCT2Nh711gIXUWPSb8C3Vo4K4sKGy61gJjt13OgdlMhwTjXrzo1EaQdki7yqFCg43Fs7xtSHjIrDq1c88Kss2pgj1B9il208AUbEXuhusTy7u3Kf8Uu9Ff2pFztu3uaUVK8qaMSU/s200/desgra%25C3%25A7a.jpg" width="200" /></a></div>
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Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as arvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.</div>
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<br /></div>
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Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.</div>
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<br /></div>
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Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.</div>
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<br /></div>
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Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.</div>
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Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? — Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 24.)</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-84718869737134950312018-01-07T15:40:00.004-08:002018-01-07T15:40:52.586-08:00Aquele que se eleva será rebaixado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0HbQnO6SqQXp3nI9O4Pxy2Y0skBL6ssYKrcr0CuXghD1RCEWYNhEFRLIUxgBJ0Rl-pbtGBMF33vZOdaQCQdW54_uP0ijZ5PIZiOHiY8iov4tkW-HMQq_L9se02mjqT1XpZq8Zp31Ln9A/s1600/exaltados.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0HbQnO6SqQXp3nI9O4Pxy2Y0skBL6ssYKrcr0CuXghD1RCEWYNhEFRLIUxgBJ0Rl-pbtGBMF33vZOdaQCQdW54_uP0ijZ5PIZiOHiY8iov4tkW-HMQq_L9se02mjqT1XpZq8Zp31Ln9A/s200/exaltados.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Por essa ocasião, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: “Quem é o maior no reino dos céus?” — Jesus, chamando a si um menino, o colocou no meio deles e respondeu: “Digo-vos, em verdade, que, se não vos converterdes e tornardes quais crianças, não entrareis no reino dos céus. — Aquele, portanto, que se humilhar e se tornar pequeno como esta criança será o maior no reino dos céus — e aquele que recebe em meu nome a uma criança, tal como acabo de dizer, é a mim mesmo que recebe.” (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 1 a 5.)</div>
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<br /></div>
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Estas máximas decorrem do princípio de humildade que Jesus não cessa de apresentar como condição essencial da felicidade prometida aos eleitos do Senhor e que ele formulou assim: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que o reino dos céus lhes pertence.” Ele toma uma criança como tipo da simplicidade de coração e diz: “Será o maior no reino dos céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.</div>
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<br /></div>
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A mesma idéia fundamental se nos depara nesta outra máxima: Seja vosso servidor aquele que quiser tornar-se o maior, e nesta outra: Aquele que se humilhar será exalçado e aquele que se elevar será rebaixado.</div>
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<br /></div>
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O Espiritismo sanciona pelo exemplo a teoria, mostrando-nos na posição de grandes no mundo dos Espíritos os que eram pequenos na Terra; e bem pequenos, muitas vezes, os que na Terra eram os maiores e os mais poderosos. E que os primeiros, ao morrerem, levaram consigo aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes, ao passo que os outros tiveram de deixar aqui o que lhes constituía a grandeza terrena e que se não leva para a outra vida: a riqueza, os títulos, a glória, a nobreza do nascimento. Nada mais possuindo senão isso, chegam ao outro mundo privados de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as próprias roupas. Conservaram apenas o orgulho que mais humilhante lhes torna a nova posição, porquanto vêem colocados acima de si e resplandecentes de glória os que eles na Terra espezinharam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Espiritismo aponta-nos outra aplicação do mesmo princípio nas encarnações sucessivas, mediante as quais os que, numa existência, ocuparam as mais elevadas posições, descem, em existência seguinte, às mais ínfimas condições, desde que os tenham dominado o orgulho e a ambição. Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no céu, se o merecerdes.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 3 e 6.)</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-9240816763834360992017-11-05T15:40:00.003-08:002017-11-05T15:40:38.481-08:00Emprego da riqueza (III)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI4uVxEucFGM8j82jRsaaJA5K62j3rm6aU-wrqXtolKr3aLlmX-xPKs4rv-jKb3-uebD1XoKoIqtj5hyphenhyphen6ezC8LA9dVbntvmUS5sQQEwebWKViZMfrgVxP7R4ZWQ1IiyHVvG1m_fYkcVBc/s1600/emprego+da+riqueza.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="660" height="103" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI4uVxEucFGM8j82jRsaaJA5K62j3rm6aU-wrqXtolKr3aLlmX-xPKs4rv-jKb3-uebD1XoKoIqtj5hyphenhyphen6ezC8LA9dVbntvmUS5sQQEwebWKViZMfrgVxP7R4ZWQ1IiyHVvG1m_fYkcVBc/s200/emprego+da+riqueza.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Sendo o homem o depositário, o administrador dos bens que Deus lhe pôs nas mãos, contas severas lhe serão pedidas do emprego que lhes haja ele dado, em virtude do seu livre-arbítrio. O mau uso consiste em os aplicar exclusivamente na sua satisfação pessoal; bom é o uso, ao contrário, todas as vezes que deles resulta um bem qualquer para outrem. O merecimento de cada um está na proporção do sacrifício que se impõe a si mesmo. A beneficência é apenas um modo de empregar-se a riqueza; ela dá alívio à miséria presente; aplaca a fome, preserva do frio e proporciona abrigo ao que não o tem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Dever, porém, igualmente imperioso e meritório é o de prevenir a miséria. Tal, sobretudo, a missão das grandes fortunas, missão a ser cumprida mediante os trabalhos de todo gênero que com elas se podem executar. Nem, pelo fato de tirarem desses trabalhos legítimo proveito os que assim as empregam, deixaria de existir o bem resultante delas, porquanto o trabalho desenvolve a inteligência e exalça a dignidade do homem, facultando-lhe dizer, altivo, que ganha o pão que come, enquanto a esmola humilha e degrada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A riqueza concentrada em uma mão deve ser qual fonte de água viva que espalha a fecundidade e o bem-estar ao seu derredor. Ó vós, ricos, que a empregardes segundo as vistas do Senhor! O vosso coração será o primeiro a dessedentar-se nessa fonte benfazeja; já nesta existência fruireis os inefáveis gozos da alma, em vez dos gozos materiais do egoísta, que produzem no coração o vazio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vossos nomes serão benditos na Terra e, quando a deixardes, o soberano Senhor vos dirá, como na parábola dos talentos: “Bom e fiel servo, entra na alegria do teu Senhor.” Nessa parábola, o servidor que enterrou o dinheiro que lhe fora confiado é a representação dos avarentos, em cujas mãos se conserva improdutiva a riqueza. Se, entretanto, Jesus fala principalmente das esmolas, é que naquele tempo e no país em que ele vivia não se conheciam os trabalhos que as artes e a indústria criaram depois e nas quais as riquezas podem ser aplicadas utilmente para o bem geral. A todos os que podem dar, pouco ou muito, direi, pois: dai esmola quando for preciso; mas, tanto quanto possível, convertei-a em salário, a fim de que aquele que a receba não se envergonhe dela. — Fénelon. (Argel, 1860.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 13.)</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-51145191605764857142017-10-29T16:40:00.001-07:002017-10-29T16:40:31.812-07:00Pelas suas obras é que se reconhece o cristão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiGlbEkzKJeL_mGY3rlRUDFs8iAH00m2tGl9yL3N8MtA_qLoqlBLP79GYjCBPd5-Y31q8qO_WP6HhtkFIudtatC6wfk8Vl7h_AxjwTgAg4O1Fm5C6jBeB5ttNgXxh8t4N2AhRlCYYFXuU/s1600/porta+do+ceu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="738" data-original-width="1181" height="123" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiGlbEkzKJeL_mGY3rlRUDFs8iAH00m2tGl9yL3N8MtA_qLoqlBLP79GYjCBPd5-Y31q8qO_WP6HhtkFIudtatC6wfk8Vl7h_AxjwTgAg4O1Fm5C6jBeB5ttNgXxh8t4N2AhRlCYYFXuU/s200/porta+do+ceu.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
“Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus.” </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escutai essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será bastante trazer a libré do Senhor, para ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: “Sou cristão”, para que alguém seja um seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. “Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode dar frutos bons.” — “Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo.” São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de esperança e de fé. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros. Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la de acordo com as suas necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tornados estéreis, seus ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento, que se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus bem-amados! Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a vida eterna. Aquele que a plantou vos concita a tratá-la com amor, que ainda a vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo: não lhe corteis os galhos. Seus frutos benfazejos caem abundantes para alimentar o viajor faminto que deseja chegar ao termo da jornada; não amontoeis esses frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos.” É que há açambarcadores do pão da vida, como os há do pão material. Não sejais do número deles; a árvore que dá bons frutos tem que os dar para todos. Ide, pois, procurar os que estão famintos; levai-os para debaixo da fronde da árvore e partilhai com eles do abrigo que ela oferece. — “Não se colhem uvas nos espinheiros.” Meus irmãos, afastai-vos dos que vos chamam para vos apresentar as sarças do caminho, segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O divino Salvador, o justo por excelência, disse, e suas palavras não passarão: “Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; entrarão somente os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus.” </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe; que o Deus de luz vos ilumine; que a árvore da vida vos ofereça abundantemente seus frutos! Crede e orai. — Simeão. (Bordéus, 1863.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVIII, item 16.)</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-89785864431529854582017-10-22T16:39:00.003-07:002017-10-22T16:39:38.937-07:00Cuidar do corpo e do espírito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEislAdVPYMtlX1KYGnTfNbsrJDKP9FxHTZ6hxu75YADQ1y6wxG4JNztRvG4mW8jZXNLf8SMg3cLVPQOlXMgW76KaBmosAaxjoTuxfb1t6-1KkJIcQ-gRyf0MegE_dV031McYrPibfGqh1Q/s1600/corpo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="700" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEislAdVPYMtlX1KYGnTfNbsrJDKP9FxHTZ6hxu75YADQ1y6wxG4JNztRvG4mW8jZXNLf8SMg3cLVPQOlXMgW76KaBmosAaxjoTuxfb1t6-1KkJIcQ-gRyf0MegE_dV031McYrPibfGqh1Q/s200/corpo.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Consistirá na maceração do corpo a perfeição moral? Para resolver essa questão, apoiar-me-ei em princípios elementares e começarei por demonstrar a necessidade de cuidar-se do corpo que, segundo as alternativas de saúde e de enfermidade, influi de maneira muito importante sobre a alma, que cumpre se considere cativa da carne. Para que essa prisioneira viva, se expanda e chegue mesmo a conceber as ilusões da liberdade, tem o corpo de estar são, disposto, forte. Façamos uma comparação: Eis se acham ambos em perfeito estado; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e as suas necessidades tão diferentes? Inevitável parece a luta entre os dois e difícil achar-se o segredo de como chegarem a equilíbrio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes que, sem convicção e sem paixão, são mornos no amar e econômicos no gozar. Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver? Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por se acharem em dependência mútua, importa cuidar de ambos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre-arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa. Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso: está toda nas reformas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição. Jorge, Espírito Protetor. (Paris, 1863.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 11.)</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-81647825350981721822017-10-15T16:39:00.003-07:002017-10-15T16:39:47.529-07:00A indulgência (II)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmV6x4EP9GHILy3P3-TeWkhvzzzNh-Fm6hJolYp4GF-9myiStbnebFewKjFckMZcW1oc2gZQC__UgyiJ8iSGFOhhEsVpUrKEeA52UNd5WHRzP-PbNIlzdFs3IDG1O8xpw8rsLhTSdQbqo/s1600/a+indulgencia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="195" data-original-width="258" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmV6x4EP9GHILy3P3-TeWkhvzzzNh-Fm6hJolYp4GF-9myiStbnebFewKjFckMZcW1oc2gZQC__UgyiJ8iSGFOhhEsVpUrKEeA52UNd5WHRzP-PbNIlzdFs3IDG1O8xpw8rsLhTSdQbqo/s200/a+indulgencia.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. — João, bispo de Bordéus. (1862.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<i><div style="text-align: justify;">
<i>(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)</i></div>
</i> </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-65052757723039138222017-10-08T16:38:00.005-07:002017-10-08T16:38:46.165-07:00A reencarnação fortalece os laços de família (II)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACm6rKq2jBe9HPhnfzt3-dbjE5u21vLJbcQFpng1CaQMQb5KvcjHj8ekn6PKQSY62BJdfBVEhQDM_UR-p1RI05RSgXCCwHuye4g6n369YgOLRAArmjA-wqGowF9uzfisdLX4LRfdJtIU/s1600/a-verdadeira-familia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="750" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACm6rKq2jBe9HPhnfzt3-dbjE5u21vLJbcQFpng1CaQMQb5KvcjHj8ekn6PKQSY62BJdfBVEhQDM_UR-p1RI05RSgXCCwHuye4g6n369YgOLRAArmjA-wqGowF9uzfisdLX4LRfdJtIU/s200/a-verdadeira-familia.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A união e a afeição que existem entre pessoas parentes são um índice da simpatia anterior que as aproximou. Daí vem que, falando-se de alguém cujo caráter, gostos e pendores nenhuma semelhança apresentam com os dos seus parentes mais próximos, se costuma dizer que ela não é da família. Dizendo-se isso, enuncia-se uma verdade mais profunda do que se supõe. Deus permite que, nas famílias, ocorram essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e por efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O caráter deles se abranda, seus costumes se apuram, as antipatizas se esvaem. E desse modo que se opera a fusão das diferentes categorias de Espíritos, como se dá na Terra com as raças e os povos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O temor de que a parentela aumente indefinidamente, em conseqüência da reencarnação, é de fundo egoístico: prova, naquele que o sente, falta de amor bastante amplo para abranger grande número de pessoas. Um pai, que tem muitos filhos, ama-os menos do que amaria a um deles, se fosse único? Mas, tranquilizem-se os egoístas: não há fundamento para semelhante temor. Do fato de um homem ter tido dez encarnações, não se segue que vá encontrar, no mundo dos Espíritos, dez pais, dez mães, dez mulheres e um número proporcional de filhos e de parentes novos. Lá encontrará sempre os que foram objeto da sua afeição, os quais se lhe terão ligado na Terra, a títulos diversos, e, talvez, sob o mesmo título.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarcionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo estas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(<i>Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 19 a 21.)</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-56609489418003199362017-09-24T16:40:00.003-07:002017-09-24T16:40:30.839-07:00Cuidar do corpo e do espírito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZE1KzheHenvHdtq2MO12pAzbwEHJ5h-p9rFYGuMLFZH3F59Z9onOKtBxPnkWWdgJwfwwjgwkNzSraHGX29uTZ4_ofUGKrLpYjbWfe8C1ogkqlA46AoBj_w6xti6yXvY-Qm_zNoh6YPlw/s1600/corpo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="700" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZE1KzheHenvHdtq2MO12pAzbwEHJ5h-p9rFYGuMLFZH3F59Z9onOKtBxPnkWWdgJwfwwjgwkNzSraHGX29uTZ4_ofUGKrLpYjbWfe8C1ogkqlA46AoBj_w6xti6yXvY-Qm_zNoh6YPlw/s200/corpo.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Consistirá na maceração do corpo a perfeição moral? Para resolver essa questão, apoiar-me-ei em princípios elementares e começarei por demonstrar a necessidade de cuidar-se do corpo que, segundo as alternativas de saúde e de enfermidade, influi de maneira muito importante sobre a alma, que cumpre se considere cativa da carne. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para que essa prisioneira viva, se expanda e chegue mesmo a conceber as ilusões da liberdade, tem o corpo de estar são, disposto, forte. Façamos uma comparação: Eis se acham ambos em perfeito estado; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e as suas necessidades tão diferentes? Inevitável parece a luta entre os dois e difícil achar-se o segredo de como chegarem a equilíbrio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes que, sem convicção e sem paixão, são mornos no amar e econômicos no gozar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por se acharem em dependência mútua, importa cuidar de ambos. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre-arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa. Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso: está toda nas reformas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição. Jorge, Espírito Protetor. (Paris, 1863.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-71438527256769107452017-09-17T17:02:00.000-07:002017-09-17T17:02:04.417-07:00Convidar os pobres e os estropiados - dar sem esperar retribuição<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidCpXTT4wCJxUScHgwkk8_G1sQvENlOLNQEwKc5JCysT1qjvmajxsMNq3qMwtGBDkDbblB5WTR3sU_qcdEjzgrPsjahZsncfPmCgourVCpxrOmaL-l2UbEDmFJd62ycli8SRC8ek2Cz3M/s1600/banquete+dos+pobres+velasco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidCpXTT4wCJxUScHgwkk8_G1sQvENlOLNQEwKc5JCysT1qjvmajxsMNq3qMwtGBDkDbblB5WTR3sU_qcdEjzgrPsjahZsncfPmCgourVCpxrOmaL-l2UbEDmFJd62ycli8SRC8ek2Cz3M/s200/banquete+dos+pobres+velasco.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Disse também àquele que o convidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim retribuam o que de vós receberam. - Quando derdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos. - E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será retribuído na ressurreição dos justos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no reino de Deus! (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 12 a 15.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados." Estas palavras, absurdas, se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que, em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada e, para os homens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamento, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: "E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir." Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão-só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todavia, aquela advertência também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-9805501203382973222017-09-10T16:40:00.001-07:002017-09-10T16:40:18.886-07:00Advento do Espírito de Verdade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUPph-KcMJIusXW_DVyiP4IIvegXY2cWRKX2VenbdAmE4YNGyM1BX0o4gPlAeH-uJErAZwMcN1hL3WTx65a1VTuB2ujMBYsim1zAvVktWFw3WeRBmPi-R0kar_OomTQoFeLR74Gpb8xbQ/s1600/O+Esp%25C3%25ADrito+da+Verdade+vos+guiar%25C3%25A1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="216" data-original-width="400" height="107" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUPph-KcMJIusXW_DVyiP4IIvegXY2cWRKX2VenbdAmE4YNGyM1BX0o4gPlAeH-uJErAZwMcN1hL3WTx65a1VTuB2ujMBYsim1zAvVktWFw3WeRBmPi-R0kar_OomTQoFeLR74Gpb8xbQ/s200/O+Esp%25C3%25ADrito+da+Verdade+vos+guiar%25C3%25A1.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
7 – Eu sou o grande médico das almas, e venho trazer-vos o remédio que vos deve curar. Os débeis, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos, e venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, todos vós que sofreis e que estais carregados, e sereis aliviados e consolados. Não procureis alhures a força e a consolação, porque o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige aos vossos corações um apelo supremo através do Espiritismo: escutai-o. Que a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade, sejam extirpados de vossas almas doloridas. São esses os monstros que sugam o mais puro do vosso sangue, e vos produzem chagas quase sempre mortais. Que no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis sua divina lei. Amai e orai. Sede dócil aos Espíritos do Senhor. Invocai-o do fundo do coração. Então, Ele vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e vos dizer estas boas palavras: “Eis-me aqui; venho a vós, porque me chamastes!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-27065067365378815952017-09-03T16:40:00.001-07:002017-09-03T16:40:34.111-07:00Parábola dos talentos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihz-6Iw2HqkNW192uNukN3jVh8BxyMbWY5VGovh1nfhQdFS6cnzgyYgSiNRCJQBpaJq7vwNyO9DMfZycg9nRBdRTuQpFCSFKQ2oaYiTskpE0rblm6gx88wffp1KXAr5aIIpHBNIJQY1JU/s1600/parabola+dos+talentos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="500" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihz-6Iw2HqkNW192uNukN3jVh8BxyMbWY5VGovh1nfhQdFS6cnzgyYgSiNRCJQBpaJq7vwNyO9DMfZycg9nRBdRTuQpFCSFKQ2oaYiTskpE0rblm6gx88wffp1KXAr5aIIpHBNIJQY1JU/s200/parabola+dos+talentos.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
“O Senhor age como um homem que, ao se ausentar para longe, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens. E deu a um cinco talentos e a outro dois e a outro deu um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu logo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que recebera, pois, cinco talentos, foi-se, e entrou a negociar com eles e ganhou outros cinco. Da mesma sorte também o que recebera dois, ganhou outros dois.Mas o que havia recebido um, indo-se com ele, cavou na terra um buraco e ali escondeu o dinheiro do seu senhor.E passando muito tempo, veio o senhor daqueles servos e chamou-os às contas. E chegando-se a ele, o que havia recebido os cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos; eis aqui outros mais, que lucrei.Seu senhor lhe disse: Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo do teu senhor.Da mesma sorte apresentou-se também o que havia recebido dois talentos, e disse: Senhor, tu me entregaste dois talentos, e eis aqui outros dois que ganhei com eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seu senhor lhe disse: Bem estás, servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo do teu senhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E chegando também o que havia recebido um talento, disse: Senhor, sei que és um homem de rija condição; segas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste; e temendo me fui, escondi o teu talento na terra: eis aqui tens o que é teu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E respondendo o seu senhor, lhe disse: Servo mau e preguiçoso, sabias que sego onde não semeei e que recolho onde não tenho espalhado. Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido certamente com juro o que era meu. Tirai-lhe pois, o talento e dai-o ao que tem dez talentos. Porque a todo o que tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem. E ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. “Mateus, XXV: 14 a 30 .)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-10984920957037168592017-08-27T16:41:00.002-07:002017-08-27T16:41:29.757-07:00Dai A César O Que É De Cesar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4-hbjlMk_W03Bk1h4g94AhsYivh3OXsB5keCLdXeLpoPlE3rExQl7I8UX8bZhU8Iz75VQH7QC8h28-2GiZRg75n-DJgG-7izJ_S9WBk7UEg_qdaJXQhNUplWThPG0dcAkENvC5DQobUE/s1600/dai+a+cesar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4-hbjlMk_W03Bk1h4g94AhsYivh3OXsB5keCLdXeLpoPlE3rExQl7I8UX8bZhU8Iz75VQH7QC8h28-2GiZRg75n-DJgG-7izJ_S9WBk7UEg_qdaJXQhNUplWThPG0dcAkENvC5DQobUE/s200/dai+a+cesar.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
5 – Então, retirando-se os fariseus, projetaram entre si comprometê-lo no que falasse. E enviaram-lhe seus discípulos, juntamente com os herodianos, que lhe disseram: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não se te dá de ninguém, porque não levas em conta a pessoa dos homens; dize-nos, pois, qual é o teu parecer: é lícito dar tributo a César ou não? Porém Jesus, conhecendo a sua malícia, disse-lhes: Por que me tentais, hipócritas? Mostrai-me cá a moeda do censo. E eles lhes apresentaram um dinheiro. E Jesus lhes disse: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe eles: De César. Então lhes disse Jesus: Pois daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E quando ouviram isto, admiraram-se, e deixando-o se retiraram. (Mateus, XXII: 15-22; Marcos, XII: 13-17).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6 – A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de haverem os judeus transformados em motivo de horror o pagamento do tributo exigido pelos romanos, elevando-o a problema religioso. Numeroso partido se havia formado para rejeitar o imposto. O pagamento do tributo, portanto, era para eles uma questão de irritante atualidade, sem o que, a pergunta feita a Jesus: “É lícito dar tributo a César ou não?”, não teria nenhum sentido. Essa questão era uma cilada, pois, segundo a resposta, esperavam excitar contra ele as autoridades romanas ou os judeus dissidentes. Mas “Jesus, conhecendo a sua malícia”, escapa à dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, ao dizer que dessem a cada um o que lhes era devido. (Ver na Introdução o artigo intitulado Publicanos).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7 – Esta máxima: “Daí a César o que é de César” não deve ser entendida de maneira restritiva e absoluta. Como todos os ensinamentos de Jesus, é um princípio geral, resumido numa forma prática e usual, e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é uma conseqüência daquele que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem conosco. Condena todo prejuízo moral e material causado aos outros, toda violação dos seus interesses, e prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja ver os seus respeitados. Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-79408988026845140372017-08-20T16:49:00.000-07:002017-08-20T16:49:22.499-07:00Ressurreição e Reencarnação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmX-TMKWXNpM83bRzItqYS-JDaHjYUtAGdiXncf_wkLk0K0IVeIdDOXBqSu43pi3FVgVszaLbdjuawsFYlhmeUwRV1EnUp17xjkGMXNxBGwaaHTaozTnoboqpY9vODeM3fFydyrHGV-DY/s1600/Reencarna%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="1223" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmX-TMKWXNpM83bRzItqYS-JDaHjYUtAGdiXncf_wkLk0K0IVeIdDOXBqSu43pi3FVgVszaLbdjuawsFYlhmeUwRV1EnUp17xjkGMXNxBGwaaHTaozTnoboqpY9vODeM3fFydyrHGV-DY/s200/Reencarna%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="200" /></a></div>
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13 – Esta passagem de Isaias é também bastante clara: “Os teus mortos viverão”. Se o profeta tivesse querido falar da vida espiritual, se tivesse querido dizer que os mortos não estavam mortos em Espírito, teria dito: “ainda vivem”, e não: “viverão”. Do ponto de vista espiritual, essas palavras seriam um contra senso, pois implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam as negações das penas eternas, pois estabelecem o princípio de que todos os mortos reviverão.</div>
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<br /></div>
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14 – Quando o homem morre uma vez, e seu corpo, separado do espírito, é consumido, em que se torna ele? Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo? Nesta guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação (Job, XIV: 10-14, segundo a tradução de Sacy).</div>
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<br /></div>
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Quando o homem morre, perde toda a sua força e expira depois, onde está ele? Se o homem morre, tornará a viver? Esperarei todos os dias de meu combate, até que chegue a minha transformação? (Id. Tradução protestante de Osterwald).</div>
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<br /></div>
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Quando o homem está morto, vive sempre; findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente. (Id. Versão da Igreja Grega).</div>
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<br /></div>
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15 – O princípio da pluralidade das existências está claramente expresso nessas três versões. Não se pode supor que Job quisesse falar da regeneração pela água do batismo, que ele certamente não conhecia. “Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo?” A idéia de morrer uma vez e reviver implicam a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja Grega é ainda mais explicita, se possível: “Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente”. Quer dizer: eu voltarei à existência terrena. Isto é tão claro como se alguém dissesse. “Saio de casa, mas a ela voltarei.”</div>
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<br /></div>
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“Nesta guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação”. Job quer falar, evidentemente, da luta que sustenta as misérias da vida. Ele espera a sua mutação, ou seja, ele se resigna. Na versão grega, a expressão “esperarei”, parece antes se aplicar à nova existência: “Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente”, Job parece colocar-se, após a morte, num intervalo que separa uma existência de outra, e dizer que ali esperará o seu retorno.</div>
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<br /></div>
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16 – Não é, pois, duvidoso, que sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação fosse uma das crenças fundamentais dos judeus, e que ela foi confirmada por Jesus e pelos profetas, de maneira formal. Donde se segue que negar a reencarnação é renegar as palavras do Cristo. Suas palavras, um dia, constituirão autoridade sobre este ponto, como sobre muitos outros, quando forem meditadas sem partidarismo.</div>
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<br /></div>
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17 – A essa autoridade, de natureza religiosa, virá juntar-se no plano filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando dos efeitos se quer remontar às causas, a reencarnação aparece como uma necessidade absoluta, uma condição inerente à humanidade, em uma palavra, como uma lei da natureza. Ela se revela, pelos seus resultados, de maneira por assim dizer material, como o motor oculto se revela pelo movimento que produz. Somente ela pode dizer ao homem de onde ele vem, para onde vai, por que se encontra na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as injustiças aparentes da vida.</div>
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<br /></div>
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Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, a maior parte das máximas do Evangelho são ininteligíveis, e por isso tem dado motivo a interpretações tão contraditórias. Esse princípio é a chave que deve restituir-lhes o verdadeiro sentido.</div>
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<br /></div>
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<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-40365255798486524692017-08-14T15:39:00.004-07:002017-08-14T15:39:44.917-07:00Momento de Arte e Cultura<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJk64iTXILKrKHtByvDKw3lvYDCldwYVb7tz5u8ysjb9ldQP_ftKbsN_Kfd1UJe6HIRJ_z75HSY1Hi5pt7fmjqMD-wgsJRdSxvePwRnPxYAGTCVP5gnHX3gyuv_kLie7uM-rXfv_TNMHI/s1600/momento+de+arte+e+cultura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="679" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJk64iTXILKrKHtByvDKw3lvYDCldwYVb7tz5u8ysjb9ldQP_ftKbsN_Kfd1UJe6HIRJ_z75HSY1Hi5pt7fmjqMD-wgsJRdSxvePwRnPxYAGTCVP5gnHX3gyuv_kLie7uM-rXfv_TNMHI/s640/momento+de+arte+e+cultura.jpg" width="452" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-38020002732291673562017-08-13T16:54:00.002-07:002017-08-13T16:54:37.082-07:00A Candeia debaixo do alqueire<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5joR_MUWqB48c3ag6fnlW3c1eQRWDpHbqX-90LXnHdpDZq9sK-ixxkgHUK_sk2fd8ID_0JRk3Cx0kvIutOZ54Pb8duOMks5UqCDIIj1pZMjzNGoUAEuDnQKA9IAEfVHvOuWth-bz-nS0/s1600/candeia+debaixo+do+alqueire.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="299" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5joR_MUWqB48c3ag6fnlW3c1eQRWDpHbqX-90LXnHdpDZq9sK-ixxkgHUK_sk2fd8ID_0JRk3Cx0kvIutOZ54Pb8duOMks5UqCDIIj1pZMjzNGoUAEuDnQKA9IAEfVHvOuWth-bz-nS0/s200/candeia+debaixo+do+alqueire.jpg" width="200" /></a></div>
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1 – Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos os que estão na casa. (Mateus, V: 15).</div>
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<br /></div>
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2 – Ninguém, pois, acende uma luzerna e a cobre com alguma vasilha, ou a põe debaixo da cama; põe-na, sim, sobre um candeeiro, para que vejam a luz os que entram. Porque não há coisa encoberta, que não haja de ser manifestada; nem escondida, que não haja de saber-se e fazer-se pública. (Lucas, VIII: 16-17).</div>
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<br /></div>
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3 – E chegando-se a ele os discípulos lhe disseram: Por que razão lhes falas tu por parábola? Ele, respondendo, lhes disse: Porque a vós outro vos é dado saber os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não lhes é concedido. Porque ao que tem, se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso é que eu lhes falo em parábolas; porque eles vendo, não vêem, e ouvindo não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Vós ouvireis com os ouvidos, e não escutareis; e olhareis com os olhos, e não vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se fizeram tardos, e eles fecharam os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam no coração, e se convertam, e eu os sare. (Mateus, XIII: 10-15)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4 – Causa estranheza ouvir Jesus dizer que não se deve por a luz debaixo do alqueire, ao mesmo tempo em que esconde a toda hora o sentido das suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender. Ele se explica, entretanto, dizendo aos apóstolos: Eu lhes falo em parábolas, porque eles não estão em condições de compreender certas coisas; eles vêem, olham, ouvem e não compreendem; assim, dizer-lhes tudo, ao menos agora seria inútil; mas a vós o digo, porque já vos é dado compreender esses mistérios. Ele procedia, portanto, para com o povo, como se faz com as crianças, cujas idéias ainda não se encontram desenvolvidas. Dessa maneira, indica-nos o verdadeiro sentido da máxima: “Não se deve por a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entram possam vê-la”. Ela não diz que tenhamos de revelar inconsideravelmente todas as coisas, pois, todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência de quem o recebe, e porque há pessoas que uma luz muito viva pode ofuscar sem esclarecer.</div>
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<br /></div>
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Acontece com os homens, em geral, o mesmo que com os indivíduos. As gerações passam também pela infância, pela juventude e pela madureza. Cada coisa deve vir a seu tempo, pois a sementeira lançada a terra, fora de tempo, não produz. Mas aquilo que a prudência manda calar momentaneamente, cedo ou tarde deve ser descoberto, porque chegando a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; a obscuridade lhes pesa. Como Deus lhes deu a inteligência para compreenderem e se guiarem, entre as coisas da Terra e do céu, eles querem racionalizar a sua fé. É então que não se deve por a candeia debaixo do alqueire, pois sem a luz da razão, a fé se enfraquece. (Ver cap. XIX, nº 7).</div>
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<br /></div>
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<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-44489126972032733012017-08-06T16:46:00.005-07:002017-08-06T16:46:53.362-07:00PROVAS VOLUNTÁRIAS E VERDADEIRO CILÍCIO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfGGkXpudD6Bw9yOub8sGETLj1smbbuCBnCBSaDg0LK8feLPOVnri5iG5GxwakczwEEk1SLMScomFdmKA5W467rDzI3yMe-lhPiqAS36aawnn1nkcPIMIGTfaEUAvrmKM-tG4u0p2Av9M/s1600/guerra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="487" data-original-width="740" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfGGkXpudD6Bw9yOub8sGETLj1smbbuCBnCBSaDg0LK8feLPOVnri5iG5GxwakczwEEk1SLMScomFdmKA5W467rDzI3yMe-lhPiqAS36aawnn1nkcPIMIGTfaEUAvrmKM-tG4u0p2Av9M/s200/guerra.jpg" width="200" /></a></div>
<i><div style="text-align: justify;">
<i>29: Aquele que está desgostoso da vida, mas não querendo abreviá-la, será culpado, indo procurá-la num campo de batalha, com o pensamento de torná-la útil? </i></div>
</i><div>
<br /></div>
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Sendo o homem um Espírito encarnado, fazendo sua evolução, através das experiências vividas na Terra, é a intenção dos seus atos que demonstra o que ele realmente é, o que sente, o que pensa, o que quer e o que faz. No conhecer-se a si próprio, através do voltar-se para dentro de si, analisando o que sente em relação à vida, a si próprio, aos outros, libertando-se do verniz da educação social, das astúcias do orgulho e do egoísmo, que disfarçam as más intenções, vai o homem percebendo suas reais intenções em tudo que faz. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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No funcionamento das leis divinas, em relação ao espírito imortal, a intenção é o que realmente conta. Quando os enganos acontecem e, ao invés de ajudar, determinada ação prejudica, o homem tem responsabilidade relativa nas suas conseqüências. Sentirá, dentro de si, a necessidade de reparar os efeitos, mas não será considerado culpado pela lei ou por ele, visto que a intenção sua era auxiliar. Errou na maneira de executar sua boa intenção, devido, talvez, às suas imperfeições. Essa constatação levá-lo-á ao esforço de aperfeiçoar-se, perseverantemente, sem acusações ou remorsos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A própria justiça humana, tão imperfeita, porque feita por homens imperfeitos, traz, nos seus códigos, a diferenciação entre o crime culposo, sem medir as conseqüências, sem a intenção de fazê-lo e o crime doloso, quando está presente no ato a intenção de realizá-lo. Assim, São Luís responde à pergunta, dizendo que “quer o homem se mate ou se faça matar, o objetivo é sempre o de abreviar a vida e, por conseguinte, há suicídio de intenção, embora, não haja de fato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pensamento de que a sua morte servirá para alguma coisa é ilusório, simples pretexto, para disfarçar a ação criminosa e desculpá-lo aos seus próprios olhos. Se ele tivesse seriamente o desejo de servir à pátria, procuraria antes viver para dedicar-se à sua defesa, e não morrer, porque, uma vez morto já não serve para nada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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4 A verdadeira abnegação consiste em não temer a morte quando se trata de ser útil, em enfrentar o perigo e oferecer o sacrifício da vida, antecipadamente e sem pesar, se isso for necessário. Mas a intenção premeditada de procurar a morte, expondo-se para tanto ao perigo, mesmo a serviço, anula o mérito da ação”. </div>
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<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-26562160529302154732017-07-09T16:47:00.004-07:002017-07-09T16:47:56.323-07:00Pelos inimigos do Espiritismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMuLvJ8lTB_NOJFFMOdzUlTEcjWMOhNdZs4jIAB_WOFA-xTY9ICwH9ozOZ97SQr7VS_D8Ff9RTZST0CAI_rXA2yhOgFPRiPr17YAHR37xXlYpBz8B1NgIUrxIdNzjAyJ740H4kVnH_ff0/s1600/images+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="365" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMuLvJ8lTB_NOJFFMOdzUlTEcjWMOhNdZs4jIAB_WOFA-xTY9ICwH9ozOZ97SQr7VS_D8Ff9RTZST0CAI_rXA2yhOgFPRiPr17YAHR37xXlYpBz8B1NgIUrxIdNzjAyJ740H4kVnH_ff0/s200/images+%25284%2529.jpg" width="181" /></a></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>50 – </span></strong><em style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados são, quando vos injuriarem, e vos perseguirem, e disserem todo o mal contra vós, mentindo, por meu respeito. Folgai e exultai, porque o vosso galardão é copioso nos céus; pois assim também perseguiram os profetas, que foram antes de vós. (Mateus, V: 6, 10-12)</span></em></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma: temei antes, porém, o que pode lançar no inferno tanto a alma como o corpo. (Mateus, X: 28)</span></em></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">51 – Prefácio – </strong>De todas as liberdades, a mais inviolável é a de pensar, que compreende também a liberdade de consciência. Lançar o anátema contra os que não pensam como nós, é reclamar essa liberdade para nós e recusá-la aos outros, e é violar o primeiro mandamento de Jesus: o da caridade e do amor do próximo. Perseguir os outros pela crença que professam, é atentar contra o mais sagrado direito do homem: o de crer no que lhe convém, adorando a Deus como lhe parece melhor. Constrangê-los à prática de atos exteriores semelhantes aos nossos, é mostrar que nos apegamos mais à forma do que à essência, mais às aparências do que à convicção. A abjuração forçada jamais produziu a fé. Só pode fazer hipócritas. É um abuso da força material, que não prova a verdade. Porque a <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">verdade é segura de si mesma; convence e não persegue, porque não tem necessidade de fazê-lo</em>.</span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>O Espiritismo é uma opinião, uma crença; fosse mesmo uma religião, por que não teriam os seus adeptos a liberdade de se dizerem espíritas, como a tem os católicos, os judeus e os protestantes, os partidários desta ou daquela doutrina filosófica, deste ou daquele sistema econômico? Esta crença é falsa ou verdadeira: se for falsa, cairá por si mesma, porque o erro não pode prevalecer contra a verdade, quando a luz se faz nas inteligências; e se é verdadeira, a perseguição não a tornará falsa.</span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>A perseguição é o batismo de toda idéia nova, grande e justa, </span></em><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">cuja propagação aumenta, na razão da grandeza e da importância da idéia. O furor e a cólera dos seus inimigos são equivalentes ao temor que ela lhes infunde. Foi essa a razão das perseguições ao Cristianismo na antiguidade, e essa a razão das perseguições ao Espiritismo, na atualidade, com a diferença de que o Cristianismo foi perseguido pelos pagãos, e o Espiritismo o é pelos cristãos. O tempo das perseguições sanguinárias já passou, é verdade, mas se hoje não matam o corpo, torturam a alma. Atacam-na até mesmo nos seus sentimentos mais profundos, nas suas mais caras afeições. As famílias são divididas, excitando-se a mãe contra a filha, a mulher contra o marido. E mesmo a agressão física não falta, atacando-se o corpo no tocante às suas necessidades materiais, ao tirarem às pessoas o próprio ganha pão, para reduzi-las à fome. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(Cap. XXIII, nº 9 e segs.)</em></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Espíritas, não vos aflijais com os golpes que vos desferem, pois são eles a prova de que estais com a verdade. Se não o estivésseis, vos deixariam em paz, não vos agrediriam. É uma prova para a vossa fé, pois é pela vossa coragem, pela vossa resignação, pela vossa perseverança, que Deus vos reconhece entre os seus fiéis servidores, os quais já está contando desde hoje, para dar a cada um a parte que lhe cabe, segundo suas obras.</span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>A exemplo dos primeiros cristãos, orgulhai-vos de carregar a vossa cruz. Crede na palavra do Cristo, que disse: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma”. E acrescentou: “Amai aos vossos inimigos, fazei bem aos que vos fazem mal, e orai pelos que vos perseguem”. Mostrai que sois os seus verdadeiros discípulos, e que a vossa doutrina é boa, fazendo, para isso, o que ele ensinou e exemplificou. A perseguição será temporária. Esperai, pois, pacientemente, o romper da aurora, porque a estrela da manhã já se levanta no horizonte. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(Cap. XXIV, nº 13 e segs.)</em></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 17.3333px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">52 – Prece – </strong>Senhor, vós nos mandastes dizer por Jesus, o vosso Messias: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça; perdoai os vossos inimigos; orai pelos que vos perseguem”, e ele mesmo nos mostrou o caminho, orando pelos seus algozes. Por seu exemplo, Senhor, apelamos à vossa misericórdia, em favor dos que desprezam os vossos divinos preceitos, os únicos que realmente podem assegurar a paz, neste e no outro mundo. Como o Cristo, também nós vos pedimos: “Perdoai-lhes, Pai, porque eles não sabem o que fazem!” Dai-nos a força de suportar com paciência e resignação, como provas para a nossa fé e a nossa humildade, as zombarias, as injúrias, as calúnias e as perseguições que nos movem! Afastai-nos de qualquer idéia de represálias, pois a hora da vossa justiça soará para todos, e nós esperamos, submetendo-nos à vossa santa vontade.</span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; border: 0px; color: #404040; font-family: "Open Sans", "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 10pt; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Evangelho segundo o Espiritismo </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-75310823478271139812017-07-02T17:18:00.002-07:002017-07-02T17:21:14.878-07:00Morre presidente da Casa de Itagiba<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNN2rbpDTOTN3jIfkZJuWP9cbNik40PVftMasVOGpE8SSqT58EahMEmtDrGK2RRv_qSvyg-YzTDO1k6ArKVNpGbQw-lGGBDvb_Lke16spnZdgolJiG4ZOhDvkFtlhr2JT90BbA0K1TL4/s1600/edson+caldeira.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="1000" height="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNN2rbpDTOTN3jIfkZJuWP9cbNik40PVftMasVOGpE8SSqT58EahMEmtDrGK2RRv_qSvyg-YzTDO1k6ArKVNpGbQw-lGGBDvb_Lke16spnZdgolJiG4ZOhDvkFtlhr2JT90BbA0K1TL4/s200/edson+caldeira.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A Federação Espírita de Pernambuco (FEP) comunicou, neste sábado (1º), o falecimento do atual presidente da instituição, Edson Caldeira, de 68 anos. Segundo a federação, Caldeira lutava contra uma doença grave nos últimos meses e estava internado no Hospital Português, no <a href="http://g1.globo.com/pe/pernambuco/cidade/recife.html">Recife</a>, onde passou por uma cirurgia, mas não resistiu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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Vindo de família espírita, chegou à federação na década de 70, após ver um cartaz sobre evento da Mocidade Espírita. Foi quando se tornou frequentador e posterior trabalhador da Casa de Itagiba, como também é chamada carinhosamente e conhecida a FEP. Caldeira participou ativamente de várias funções e foi conselheiro da FEP em vários mandatos de outros presidentes.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Na década de 80, coordenou pela FEP e junto ao Movimento Espírita a formação de monitores para implantação em Pernambuco do 'Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita'. Estava em seu terceiro mandato como presidente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sepultamento foi hoje no Parque das Flores.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<i>Portal G1</i></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Nota do Blog:</b> O Blog Estudando no Jardim ora pelo conforto espiritual da família e dos amigos do Sr. Edson bem como pela condução dele à luz na Espiritualidade Amiga.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-16663928710284950432017-07-02T17:11:00.003-07:002017-07-02T17:11:53.083-07:00Injúrias e violências<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwyP4hkq3rm7jM64Z5334-NZW9vgdOGN7D5DE5UWQT5Mv9UD7Q5ByiR3p0ZiMFRFE_Jnqq0O8KVCgK0D4EaWqYgHNA7VKL3vSbunJ6rqTxLZl7YY4uuqSLDb6zV6kMSZsjWPwwzgLAKSA/s1600/sermao+da+montanha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="276" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwyP4hkq3rm7jM64Z5334-NZW9vgdOGN7D5DE5UWQT5Mv9UD7Q5ByiR3p0ZiMFRFE_Jnqq0O8KVCgK0D4EaWqYgHNA7VKL3vSbunJ6rqTxLZl7YY4uuqSLDb6zV6kMSZsjWPwwzgLAKSA/s200/sermao+da+montanha.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
1 – Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra. (Mateus, V: 4).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2 – Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (Mateus, V: 9)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu no juízo. Pois eu vos digo que todo o que se irá contra o seu irmão será réu no juízo; e o que disser a seu irmão: raca, será réu no conselho; e o que disser: és louco, merecerá a condenação do fogo do inferno. (Mateus, V: 21e 22).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4 – Por essas máximas, Jesus estabeleceu como lei a doçura, a moderação, a mansuetude, a afabilidade e a paciência. E, por conseqüência, condenou a violência, a cólera, e até mesmo toda expressão descortês para com os semelhantes. Raca era entre os hebreus uma expressão de desprezo, que significava homem reles, e era pronunciada cuspindo-se de lado. E Jesus vai ainda mais longe, pois ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É evidente que nesta, como em qualquer circunstância, a intenção agrava ou atenua a falta. Mas por que uma simples palavra pode ter tamanha gravidade, para merecer tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei de amor e caridade, que deve regular as relações entre os homens, mantendo a união e a concórdia. É um atentado, à benevolência recíproca e à fraternidade, entretendo o ódio e a animosidade. Enfim, porque depois da humildade perante Deus, a caridade para com o próximo é a primeira lei de todo cristão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5 – Mas o que dizia Jesus por estas palavras: “Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra?” Não ensinou ele a renúncia aos bens terrenos, prometendo os do céu?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao esperar os bens do céu, o homem necessita dos bens da terra para viver. O que ele recomenda, portanto, é que não se dê a estes últimos mais importância que aos primeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por essas palavras, ele quer dizer que até agora os bens da terra foram açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos mansos e pacíficos. Que as estes falta freqüentemente o necessário, enquanto os outros dispõem do supérfluo. E promete que justiça lhes será feita, assim na terra como no céu, porque eles serão chamados filhos de Deus. Quando a lei de amor e caridade for à lei da humanidade, não haverá mais egoísmo; o fraco e o pacífico não serão mais explorados nem espezinhados pelo forte e o violento. Será esse o estado da Terra, quando, segundo a lei do progresso e a promessa de Jesus, ela estiver transformada num mundo feliz, pela expulsão dos maus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Evangelho Segundo o Espiritismo</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2513913264589448965.post-48808844788319583562017-06-25T16:43:00.002-07:002017-06-25T16:43:16.904-07:00Fazer o Bem sem ostentar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMmxehZUdWB-YycuuHx7c_aWB6zLlSRxKN9VLk9G8acZlbwwH3llnU0nwIwLIcGmg3iQAHM1fTC-iYMMgGR0WZRsnscUuxIf8i3vuEBHBNy2cozEFMKwJApVI6ER4ynnqG3LPY0X_HZwg/s1600/fazer+o+bem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="240" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMmxehZUdWB-YycuuHx7c_aWB6zLlSRxKN9VLk9G8acZlbwwH3llnU0nwIwLIcGmg3iQAHM1fTC-iYMMgGR0WZRsnscUuxIf8i3vuEBHBNy2cozEFMKwJApVI6ER4ynnqG3LPY0X_HZwg/s200/fazer+o+bem.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">1</span></em></strong><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> – Guardai-vos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis a recompensa da mão de vosso Pai, que está nos Céus. Quando, pois, dás a esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como praticam os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados dos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas quando dás a esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola fique escondida, e teu Pai, que vê o que fazes em segredo, te pagará. (Mateus, VI: 1-4).</span></em></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> </span><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">2</strong> – E depois que Jesus desceu do monte, foi muita a gente do povo que o seguiu. E eis que, vindo um leproso, o adorava dizendo: Se tu queres, Senhor, bem me podes limpar. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Pois eu quero; fica limpo. E logo ficou limpa toda a sua lepra. Então lhe disse Jesus: Vê, não o digas a alguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote, e faze a oferta que ordenou Moisés, para lhes servir de testemunho a eles. (Mateus, VIII: 1-4).</span></em><span style="margin: 0px; padding: 0px;"></span></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> </span><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">3</strong> – Fazer o bem sem ostentação tem grande mérito. Esconder a mão que dá é ainda mais meritório, é o sinal incontestável de uma grande superioridade moral. Porque, para ver as coisas de mais alto que o vulgo, é necessário fazer abstração da vida presente e identificar-se com a vida futura. É necessário, numa palavra, colocar-se acima da humanidade, para renunciar à satisfação do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que preza mais a aprovação dos homens que a de Deus, prova que tem mais fé nos homens que em Deus, e que a vida presente é para ele mais do que a vida futura, ou até mesmo que não crê na vida futura.. Se ele diz o contrário, age, entretanto, como se não acreditasse no que diz.</span></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> </span>Quantos há que só fazem um benefício com a esperança de que o beneficiado o proclame sobre os telhados; que darão uma grande soma à luz do dia, mas escondido não dariam sequer uma moeda! Foi por isso que Jesus disse: “Os que fazem o bem com ostentação já receberam a sua recompensa”. Com efeito, aquele que busca a sua glorificação na Terra, pelo bem que faz, já se pagou a si mesmo. Deus não lhe deve nada; só lhe resta a receber a punição do seu orgulho.</span></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> </span><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Quem a mão esquerda não saiba o que faz a direita </em>é uma figura que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se existe a modéstia real, também existe a falsa modéstia, o simulacro da modéstia, pois há pessoas que escondem a mão, tendo o cuidado de deixar perceber que o fazem. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados pelos homens, que não lhes acontecerá perante Deus? Eles também já receberam as suas recompensa na Terra. Foram vistos; estão satisfeitos de terem sido vistos; é tudo quanto terão.</span></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> </span>Qual será então a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre o beneficiado, que lhe exige de qualquer maneira testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição ao exaltar o preço dos sacrifícios que suportou por ele? Oh!, para esse, não há nem mesmo a recompensa terrena, porque está privado da doce satisfação de ouvir bendizerem o seu nome, o que é um primeiro castigo para o seu orgulho. As lágrimas que estanca, em proveito da sua vaidade, em lugar de subirem ao céu, recaem sobre o coração do aflito para ulcerá-lo. O bem que faz não lhe aproveita, desde que o censura, porque todo benefício exprobrado é moeda alterada que perdeu o valor.</span></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> </span>O benefício sem ostentação tem duplo mérito: além da caridade material, constitui caridade moral, pois contorna a suscetibilidade do beneficiado, fazendo-o aceitar o obséquio sem lhe ferir o amor próprio e salvaguardando a sua dignidade humana, pois há quem aceite um serviço mas recuse a esmola. Converter um serviço em esmola, pela maneira por que é prestado, é humilhar o que o recebe, e há sempre orgulho e maldade em humilhar a alguém. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e habilidosa para dissimular o benefício e evitar até as menores possibilidades de melindre, porque todo choque moral aumenta o sofrimento provocado pela necessidade. Ela sabe encontrar palavras doces e afáveis, que põe o beneficiado à vontade diante do benfeitor, enquanto a caridade orgulhosa o humilha. O sublime da verdadeira generosidade está em saber o benfeitor inverter os papéis, encontrando um meio de parecer ele mesmo agradecido àquele a quem presta o serviço. Eis o que querem dizer estas palavras: <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita.</em></span></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></em></span></div>
<div class="21Evangelhotextook" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Evangelho Segundo o Espiritismo</span></em></span></div>
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